domingo, 31 de outubro de 2010

Adagio in G Minor - Albinoni

Nuvole Bianche

Consequencia

Pois é, neste preciso momento sinto-me pura e simplesmente a consequência do funcionamento equilibrado de um organismo biológico pertencente uma espécie que tende para a auto-destruição. Como consequência disso mesmo acabo sempre por ser atropelado pelas coisas que mais temo, pela simples e patética arrogância de querer ver e sentir um pouco mais que os demais, o que de forma assumida, dada a condição humana de eternos ignorantes sobre a essência do que somos, me obriga a viver isolado, incompreendido, excluído, ainda que para isso não existam motivos aparentes e mesmo que as premissas não excluam de todo as relações intra-humanas, pois seria o maior dos erros, mesmo que de forma meramente hipotética, considerar a hipótese que viver rodeados de pessoas, significa como consequência estar acompanhado. Pois bem, no meu ponto de vista as coisas estão de facto interligadas e são consequência directa uma da outra, mas, de forma proporcionalmente inversa. Ou seja quanto mais um individuo viver num meio onde seja fácil estabelecer relações intra-humanas e consequentemente se encontre permanentemente rodeado dos seus semelhantes, mais esse mesmo individuo se encontra só. A não ser que esse individuo não tenha a capacidade , e convêm salvaguardar esta contrapartida, de se auto-analisar e de perceber a insignificância a que estamos condenados, por mais que achemos que não. 
E tudo isto porque!? Porque eu me sinto um joguete, uma marioneta, um boneco, que por mais que eu não acredite em destino, parece estar predestinado a não ter direito a algumas coisas. 

Tudo o que eu queria era amar, porque se me perguntarem o que é amar eu sei o que é amar. O que também é completamente diferente de o conseguir exprimir por palavras, e tantas vezes tão óbvio num simples gesto, ou olhar onde nenhuma palavra jamais seria suficiente para o descrever.

Tudo o que eu queria era poder adormecer contigo nos meus braços, e dizer-te tu és a minha vida, (sim porque para mim a vida não faz sentido sem essa pessoa), abraçar-te daquela forma, sentir os nossos corpos estremecer repletos daquilo que nos transcende, beijar-te, perder-me no teu corpo, no nosso desejo, na nossa sintonia, sentir-te, possuir-te em toda a extensão da palavra, e abraçar-te novamente, embalar-te nos meus braços, sentir a tua cara junto ao meu peito e a adormecer a contemplar o teu sono. No dia seguinte acordar ao teu lado e dizer, 

EU AMO-TE.

Existe alguém que acha que existe vida se isto não existir?

EU NÃO.

Life Sucks

man crying

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

AMO-TE

Confesso que este desfecho de dia me deixou de rastos, e mais ainda por saber que tu estas a sofrer tanto como eu. não estava a espera. Não temos direito de ser felizes! A única coisa que ainda me consola é que tenho sempre presente aquilo que sinto quando nos perdemos um nos braços do outro daquela maneira que a razão não consegue explicar. Nesse preciso momento eu tenho a certeza que aquilo é  nosso e será  nosso até ao fim dos nossos dias. Enquanto o meu coração bater, será teu.

Beijinho de boa noite, dorme bem e tem bons sonhos comigo.

"Gosto de ti, amo-te muito, quero-te tanto..."

És o ar que respiro.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Este dia só podia acabar assim. Puta que pariu a minha sorte.

Lágrimas, tantas lágrimas.

Que dor.

Aquilo dá-me vida.

Isto tira-ma.

Queria abraçar-te daquela forma e sentir aquilo que as palavras não conseguem dizer.

VIVER.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Morri



A morte não significa necessariamente a falência física ou mental. É-o sim a falta de vida. Vida essa que não significa por si só o bom funcionamento de um organismo. 

Eu assumo, morri.

Até na morte o meu coração será teu.
A vida reserva-nos as piores crueldades. tanta gente que morre de forma tão estúpida, e eu continuo neste mundo. mesmo sofrendo acidentes gravíssimos, a vida encarrega-se de me fazer viver para me poder fazer sofrer mais. Porque? eu não faço assim tanta questão de continuar neste mundo!!! Porque é que eu não morri naquele acidente!? 

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Foda-se!
Amo-te, quero-te, desejo-te tanto. Que sufoco. As lágrimas não são reacção suficiente para a dor que sinto. Não consigo respirar!
Morro.

Venero-te.